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11-03-2009

Angola é gerida no interesse duma família


Editorial - Do Tibete a Angola

O Tibete existe como Nação há mais de dois mil anos. Passam 50 anos da consumação da anexação daquele Estado proclamado Independente em 1912 e reconhecido pelos imperadores chineses da Dinastia Qing desde 1751. Reconhecemos no Tibete tudo o que identificamos como marcadores de uma Nação Independente; um território, uma língua, uma cultura, uma religião. A aniquilação do povo tibetano pela cultura chinesa é objectiva. Infringindo um continuado genocídio, obrigando migrações forçadas de chineses continentais para o Tibete como forma de perverter a cultura local, introduzindo forçadamente o ateísmo, limitando as liberdades e restringindo a capacidade de comunicação com o exterior, o imperialismo comuno/capitalista chinês subverte e aniquila os direitos à autodeterminação dum povo corajoso.

A muitos quilómetros de distância floresce outra economia baseada num capitalismo quase selvagem, muito parecido com o chinês mas que acolhe e dá trabalho a muitos portugueses.

Angola é gerida no interesse duma família, com apelido português, que controla as grandes empresas do seu país, os extensos recursos naturais, que abusa dum Estado cujo sistema fiscal favorece os que mais poder possuem. Um paraíso para negócios onde a esperança de vida dos locais é de 42,7 anos e a mortalidade infantil de 131,9/mil nascimentos. A filha do presidente, uma grande investidora, bonita e inteligente ao que se diz, detém muitas empresas angolanas e começa a gora a investir forte em Portugal protegida pelos interesses e a necessidade de dinheiro do nosso Portugal quase em bancarrota.

A pergunta óbvia é como conseguimos compaginar a indiferença a votamos o Tibete porque não temos lá interesses directos e suportamos esta nova oligarquia angolana que nos compra com os petro-dolares. Ambos os Estados, o Chinês e o Angolano, se reinventaram criando aquilo a que eufemisticamente poderemos chamar de "ditaduras abertas" mas que não passam de uma nova e repugnante forma de exploração, talvez pior que o colonialismo que praticámos em África.

António Granjeia*
Director


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